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4 de jun. de 2007
voltava a caminhar por locais onde se sentia bem. nessas manhãs frias de céu azul, a luz em diagonal filtrada pelas copas de árvores ralas, o barulho dos sapatos amassando pedrinhas na poeira, tentou lembrar de algo que o havia tocado naquele dia. era daqueles assuntozinhos vagabundos, escorregadios que nem sabão. um havia dito para ele, logo cedo: um precisa ser sério com seus próprios sentimentos. sem trapaça. assim, de frente, acreditou que respirava melhor. podia se acalmar. saiu de lá quando disse: quero ficar um pouco quieto.