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3 de set. de 2007
estou impossibilitado de reler meus posts antigos. ele já não servem para nada. assim, não paro de imitar clarice e nietzsche. e o faço com o maior gosto. acabo de ver o filme 'quando nietzsche chorou'. tem uma bagunça doida lá. inventam e desinventam à-vontade, bem ao modo dos protagonistas. ainda, estaria a psicanálise achando que ao invés de inventar, descobre? mas não: inventa e descobre. descobre para inventar, descobre até inventar na primeira pessoa. é porque, então, verá que sempre esteve nessa última mas, em situações, é conveniente cobrir isso, com uma metafísica qualquer. voltando ao filme: super mal-acabado, ainda assim tem coisas que me fizeram rir muito e chorar muito. só não dá para cometer o deslize histórico de associar uma ira por wagner ao momento da intuição do eterno retorno. ainda assim, no filme nietzsche também gosta de supor realidades, experimentar com isso. ousar pensar algumas coisas, apenas. em outro instante, tchaikowsky meio que ridicularizado, um lago dos cisnes em chamas... é bárbaro. o desmonte da idealizada... os amigos.