e porque ele empacou na adolescência, ainda que tardia? –perguntava um transeunte a seu colega.
mas era o que de meu está dentro dele (do colega), dessa figura que EU concebo como sendo ele, que me segredava as respostas: não por falta de perspectiva profissional, não por nada da ordem do prático: mas sim por falta de algumas coisas da ordem do amor. essa falta andava subjugando-o. mas as faltas são para serem convividas –com, toleradas, administradas, como o suporte do trabalho. eu trabalho para cobrir essas faltas. esse é um trabalho de um mito, um cara obrigado a um trabalho tão eterno quanto inútil.
logo, eu administro a falta para torná-la suporte para alguém que vá trabalhar para tapá-las. consciente da inutilidade da coisa, volto a administrar a falta.
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