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27 de fev. de 2008

estava tudo empoeirado mas, lentamente, foi recuperando a visão. era, de fato, a cena de uma guerra que terminara, sem mais combatentes vivos, há pouco. era tudo quente, seco e fumegante. muito provavelmente, naquela transição glauque da aurora.
fazer o que? aurora é aurora. que chega saudada por mim. que venham bons ventos, bons cheiros, tudo de bom (estava pressentindo isso).
ia aprendendo, também lentamente, e através de olhos que não os seus, a ver um pouco melhor, uma vez a claridade se restabelecendo, os olhares que sobre si recaíam.
estava morto de sono. queria muuuuuuuuuuito a cama, e aquele travesseiro de pluma, e algumas horas para largar-se.