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16 de fev. de 2008

hindy, júnia, cassinha, hélio, marcos, marisa, lulu, pitu, zezinho, guedes

ao final, se salvara: o analista continuava berrando, mas ele resolvera desligar esse assunto, pelo menos por um tempo. lógico, não havia fechado aquelas portas. mas resolvera que quem resolvia era ele.
isso o fez feliz.
aquela noite tinha TUDO para ser uma das piores noites de sua vida. não foi. antes pelo contrário, lembrou-se dela que dizia: quando precisar, peça.
pediu. reviu os amigos. e lembrou como gostava deles, da bagunça deles, do falatório, do palavrório, das sapienças, mas, principalmente, dos afetos.
voltou para casa tarde, com um pouco de whisky na cabeça, com receio de voltar ali, para aquela casa com a qual a relação era, como havia dito há pouco, no mínimo confusa. mas era também uma casa que me mostraria uma ausência, com a qual não sabia ainda como iria lidar. sucumbiria? e lembrou-se dela novamente, aquela que era uma pessoa para o resto da vida: havia-lhe dito, há pouco também, que não sabia como lidar (na verdade, ele não sabia como lidar com nada, e estava tentando extrair dali sua força) com o fato de estar se dando conta de que (às vezes duvidava, também) o fim do desejo era dos dois lados.
antes, havia ouvido: não enlouqueça. mas estava completamente desaparafusado. pois não acreditava nem que era uma vítima. o que lhe sobrava?
o sono e o vento.