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19 de mar. de 2008

fim dos trabalhos

uma mudança de curso. eis o que ocorre ao final desta pesquisa. se antes o subtítulo deste trabalho poderia ter sido “ódio à idéia”, isso não é mais possível agora. se uma hipótese inconfessável passa a hipótese descartada, isso, neste trabalho, só ocorre ao final. foram necessários três anos para tal descarte. assim como o descarte da segurança, demandando uma alteração em algo como a estrutura do pensamento, quando propõe o abandono da noção de universo como ser, e passa a vê-lo como devir. Neste, o pesquisador – o que escreve- também é coisa em movimento.
escrever, projetar: é necessário, para fazê-los bem, alguma (e não nenhuma) abertura para o desconhecido. isso é absolutamente inseguro: um pouco desse tipo de abertura já é abertura total. mas dá gosto ver gente que desafia isso.
o método, que anteriormente afunilava-se para uma única linha ( -não há método), continua só com uma, mas uma outra, que atribua algum valor às demandas afetivas, ao invés de, como concebido correntemente, afastá-las por princípio. um método mais doce: e mais vazio.