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5 de mai. de 2008

aquecimentoesquecimento

não cabia a ele mais nenhuma possibilidade de continuar a se tratar mal daquele jeito.
sim, doía, mas não era sobre isso o aquecimento.
este era uma abertura ao que não conhecia. e existia a possibilidade de tentar alguma coisa nova.
isso, sim, era o motivo de se assentar e voltar a escrever, depois de algum abandono.
e se perguntava:
o que o havia pegado tanto?, como se fosse um terceiro cujo olhar indagava, assim, cruzando por ele na calçada apinhada.
não queria perder mais tempo.
a urgência que se seguia era avassaladora. não tinha mais nenhum motivo para ficar daquele jeito.