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21 de mai. de 2008


 


 


 

essa escrita assim, intimista...

essa escrita da corda bamba

essa escrita que busca (e às vezes consegue) algum tipo de legitimação de dentro para fora, escrutinando-se atenciosamente

de quem quer deixar o lugar daquele que é incapaz de imaginar como deve ser ver através dos olhos de outro

que quer sair do solipsismo, e para tanto afunda-se nele cada vez mais

até atingir alguma lucidez

tirar um pouco da fumaça de sobre os olhos

respirar ar puro

passar uma noite sob a lua cheia

viver no luxo...


 

sou todo cheio de defeitos

não mais, não menos que ninguém.