Então resolvera, mais uma vez, que era uma pessoa que merecia alguns prazeres. E isso fazia bem a ele. Respirou, sentiu de novo a brisa que entrava pela janela daquele quarto bem ventilado, numa temperatura aconchegante...
Bocejou. Não tinha nenhuma vontade de fazer muitos planos. O que fazia era, há algum tempo, uma questão de vadiagem. E, para vadiar, era necessário um total desprendimento. Para vadiar, meio que como quem não comprou vontades. Vadiar. Conhecia algumas coisas boas, e queria viver, mais uma vez, alguma dessas pérolas que o destino, por vezes, nos apresenta.